sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O grande problema


"As emissões estão se acelerando. O paciente, que é a Terra, não está se recuperando", afirmou Sylvie Lemmet
Essa é uma das citações que nós usamos na carta de apresentação do nosso projeto. Ela fala sobre a atual situação do nosso planeta, que por sinal está indo de mal a pior. Mas eu comecei a pensar sobre uma coisa bem simples; “Se as emissões estão se acelerando é porque os seres humanos não estão nem ligando pra nada, e estão contribuindo para que as coisas piorem”.
Comecei a me perguntar aonde está o problema? Se nós estamos tentando buscar forças para melhorar o nosso futuro, o que tem de errado? Já que não conseguimos fazer com que as pessoas colaborem?

Foi então que mais uma vez procurei alguns pensamentos deixados por um dos maiores cientistas da história; Albert Einstein. Sempre procuro ler suas reflexões, porque para cada situação e para cada área, você pode ter certeza que ele escreveu alguma coisa.

Então lí essa frase:

“Das Problem ist heute nicht die Atomenergie, sondern das Herz des Menschen".
"O problema do homem não está na bomba atômica, mas no seu coração."

Muitas vezes eu lia matérias dizendo que tal país estava terminando o projeto de uma bomba atômica, eu tinha certeza que se explodisse mais uma guerra mundial os paises iriam soltar as bombas e a terra iria acabar. Mas quando lí isso percebi que o problema é muito pior do que eu imaginava. Nós não iremos destruir o mundo com bombas, iremos destrui-lo com pequenos atos.

As pessoas encheram os seus corações de coisas banais, que fazem com que as mais importantes nem façam sentido para elas. Sabe por que as emissões estão se acelerando? Porque no coração dos seres humanos não tem espaço para pensar no próximo ! não tem espaço para pensar na natureza ! e com muita tristeza, concluo que não tem espaço para pensar no futuro.

Culpamos os políticos, as empresas, a tecnologia, e outros meios que poluem e emitem CO², mas não temos coragem de olhar para dentro do nosso coração e percebermos que o problema está dentro de cada um.

Hoje, olhe dentro do seu coração e se pergunte; O que eu estou fazendo pelo mundo? Qual sentimento está no meu coração que me motiva a preservar a natureza?

Se o problema está dentro dos nossos corações, vamos resolver esse problema e juntos buscarmos um futuro melhor. Desligue o seu computador por 1 hora, faça sua parte e vamos construir um futuro melhor.

1h100Pc Se liga! Desliga.

Por: Jonhnes Carvalho
Diretor do Projeto 1h100Pc Se liga! Desliga.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"Emissão de CO2 nos últimos 7 anos supera piores estimativas" - O Estado de S.Paulo

Cenário pessimista era de alta de 2,7% ao ano, mas desde 2000 é de 3,5%
Jamil Chade, GENEBRA


As emissões de CO2, o principal gás do efeito estufa, atingiram níveis mais preocupantes que os piores cenários anunciados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Dados coletados pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) alertam que as emissões estão acima das taxas imaginadas e que a elevação dos oceanos é superior ao que os especialistas previam.


No ano passado, o IPCC lançou uma série de relatórios em que deixa claro que as mudanças climáticas são reais e que o mundo terá de tomar medidas para frear a tendência. Para avaliar o risco ambiental, o painel desenhou diferentes cenários.


O pior deles indicava que haveria um aumento das emissões de CO2 na atmosfera a uma taxa de 2,7% ao ano na última década. “O problema é que estamos vendo, desde 2000, um crescimento nas emissões de 3,5% ao ano, apesar de todo o esforço internacional”, alerta Sylvie Lemmet, diretora do Departamento Econômico do Pnuma. Nos anos 1990, o aumento das emissões era de 1% ao ano e mesmo assim já preocupava os cientistas.


Outro cenário alarmante é o de elevação dos oceanos, causada pelo aumento da temperatura nos pólos. No pior dos cenários, os oceanos subiriam no máximo 0,9 metro em uma década.Os novos números apontam que a elevação dos oceanos variou entre 0,8 e 1,5 metro.
Outra constatação é a de que a perda de cobertura de gelo nos pólos é duas vezes maior na atual década do que nos anos 1990, e quatro vezes maior que os registros de 1980. Em 2030, se esse ritmo for mantido, 300 milhões de pessoas podem ser afetadas diretamente e obrigadas a abandonar suas cidades.


As Nações Unidas pedem que, apesar da crise financeira, governos e empresas não abandonem suas metas e programas ambientais. “As emissões estão acelerando. O paciente, que é a Terra, não está se recuperando”, afirma Sylvie. Países ricos enfrentam a resistência cada vez maior de seu setor privado. Eles alegam que a atual crise financeira tornará inviável pagar pelas mudanças tecnológicas que o novo modelo ambiental exige.
“Muitas empresas estão cortando dinheiro de filantropia. Mas esperamos que as atividades principais no setor de ambiente sejam mantidas”, disse Georg Kell, que coordena um grupo de empresas em todo o mundo, entre elas a Copagaz no Brasil, que se comprometeram a adotar políticas ambientais.


NÚMEROS
1% ao ano era o ritmo de crescimento das emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás-estufa, durante a década de 90. Essa alta já preocupava os especialistas
0,9 metro em uma décadaera a pior previsão de elevação do nível dos oceanos, mas a realidade tem indicado elevação de até 1,5 metro, dependendo da Área

Fonte: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/1969
Publicado em: 22/10/2008 - 14:39

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