O horário de verão, adotado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, resultou em uma redução de 4,4% na demanda de energia do horário de pico (18h às 21h) - em 2010, a diminuição foi superior (4,7%).
As populações das três regiões que adotaram o horário de verão devem atrasar os relógios em uma hora à meia-noite deste sábado, 19 de fevereiro, o que significa que o dia ficará mais longo.
Segundo dados preliminares do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a economia da geração térmica evitada com a adoção do horário de verão foi estimada em R$ 30 milhões, o que traz como consequência a redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor.
A contração total da demanda de energia no horário de pico foi de 2.376 megawatts, sendo 1.821 megawatts no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 555 megawatts no Subsistema Sul.
No caso do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a aproximadamente 60% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília. No Sul, representa 60% da carga no horário de ponta de Curitiba.
O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, avaliou que as principais consequências da diminuição de demanda são o aumento da segurança e a queda nos custos de operação do Sistema Interligado Nacional.
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