Junta de cientistas cria sistema híbrido de nanopartículas e enzimas para quebrar dióxido de carbono e transformá-lo em CO usando apenas luz.
Essa redução limpa do CO2 foi feita de forma mais barata e eficiente do que todas as tentativas anteriores, transformando, com menos energia, um componente abundante em algo comercialmente útil.
A pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e Universidade Oxford, no Reino Unido, foi publicada no Journal of the American Chemical Society.
O método consiste em usar uma enzima modificada de óxido de titânio para excitar os elétrons do dióxido de carbono. Esse processo faz com que eles “pulem” para a enzima, que catalisava a mudança do CO2 em CO. Um fotossintetizador que se liga ao titânio permite o uso de luz visível no processo.
Já a enzima é mais robusta que outros catalisadores e pode fazer a conversão diversas vezes – contanto que a mistura não entre em contato com oxigênio.
O monóxido de carbono é um químico cobiçado usado em processos de produção de eletricidade e hidrogênio. O CO também tem valor combustível, e pode ser convertido por meio de catalisadores conhecidos em hidrocarbonetos ou metanol.
Apesar de poder ser usado como energia ou biomassa para micróbios, o CO é toxico para humanos e animais e seu uso deve ser controlado na geração de outros produtos.
Os pesquisadores imaginam que seja possível modificar geneticamente organismos (como micróbios) para fazer essa conversão, acelerando e barateando ainda mais o processo.
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