quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Essa é pros ligadores


As ondas do telefone celular poderiam proteger do mal de Alzheimer e inclusive reverter seu curso, segundo um estudo realizado com ratos por cientistas da Universidade do Sul da Flórida e publicado nesta quarta-feira (6).

O trabalho, que oferece uma nova esperança aos pacientes de Alzheimer, soma-se a outros dois relatórios conhecidos também hoje que destacam respectivamente o desenvolvimento de fármacos contra enzimas específicas para seu tratamento e o desenho de um scanner cerebral para detectar a doença em jovens saudáveis.

Doença neurológica que não tem cura, o Alzheimer afeta milhões de pessoas e se caracteriza pela perda progressiva da memória e leva a demência e a morte do paciente.

Conforme os cientistas da Universidade da Flórida, os milhões de fãs do celular têm uma nova desculpa para seguir utilizando o equipamento.

Em um relatório publicado pelo "Journal of Alzheimer's Disease", os cientistas indicam que em experiências com 100 ratos provou que a exposição às ondas eletromagnéticas do aparelho pode proteger e até reverter os sintomas do Alzheimer.

"Ficamos surpresos em descobrir que a exposição ao celular protegeu a memória de ratos que estariam condenados ao Alzheimer", indicou Gary Arendash, professor do centro de pesquisas.

"Mas o mais assombroso foi constatar que as ondas eletromagnéticas dos celulares revertiam o desequilíbrio na memória dos ratos", acrescentou.

Os cientistas explicaram que nos roedores as ondas eliminavam e preveniam a formação das camadas de proteína beta-amilóide, características da doença.

Para o experimento, os ratos foram fechados durante nove meses em uma jaula e foram expostos a ondas similares às de um celular.

Induzidos geneticamente para desenvolver a doença, os roedores se mantiveram saudáveis. Sua memória não foi afetada e também não mostraram sinais de demência.

Nos ratos mais velhos com problemas de memória, os mesmos desapareceram, o que sugere a possibilidade de se alcançar um efeito similar em humanos, afirmaram os cientistas.

Fonte: UolNotícias

Nenhum comentário: